Morar no exterior e a relação com os coiotes digitais

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Os Estados Unidos são um país muito procurado quando falamos sobre morar no exterior e intercâmbio. A terra do Tio Sam oferece várias possibilidades de intercâmbio que atende a todos os gostos, os intercambistas sempre são atraídos pela oportunidade de aprender um novo idioma, além de dar um upgrade no currículo.

E os brasileiros não ficam de fora. Nossos compatriotas vão para lá com os mais diversos propósitos, alguns querem curtir uns dias de férias, outros estudar ou trabalhar por determinado período e ainda têm aqueles pretendem estabelecer uma residência. Aliás, os EUA têm sido um dos principais destinos dentre os brasileiros que desejam morar no exterior. Podem existir diversos motivos que levam as pessoas a mudarem de país, porém os mais comuns são: as crises políticas e econômicas, a busca por melhores empregos com salários mais justos e a falta de segurança que o país proporciona.

O medo de morar no exterior

Qualquer processo de mudança que obrigue você a sair da tranquilidade e da zona de conforto sempre dá aquele friozinho na barriga. O medo é um processo muito comum e você deve enfrentá-lo de peito aberto, pois vencer a angústia que tanto incomoda será um divisor de águas na sua vida. Morar no exterior não é a vida colorida que as redes sociais mostram ser, a pessoa que possui esse desejo tem que ralar muito para conseguir se adaptar e se estabelecer em outro país.

O medo em relação ao idioma provavelmente é o primeiro a passar pela cabeça. Nesse caso não tem jeito, o ideal é que você estude um pouco do idioma local antes de ir. Contudo, caso você não tenha muito tempo disponível ou ainda esteja no nível básico, existem outros caminhos que podem ser traçados, como estudar no próprio país de destino, até contratar um(a) professor(a) particular. Vale lembrar que com a convivência e a imersão em novos hábitos você aos poucos irá se adaptar e aprender a nova língua, é preciso apenas enfrentar a situação e estar atento a novas informações, além de ter paciência com o próprio processo de aprendizado.

A questão financeira é outro aspecto que preocupa muitas pessoas, ficar sem dinheiro ou passar por alguma necessidade é um receio de muitos aventureiros. Se você deseja realizar o intercâmbio sem grandes preocupações irá precisar fazer um bom planejamento (e acredite, é mais fácil do que você pensa). Aí basta colocar esse conceito em prática, e claro, ter uma reserva, para diminuir e muito o seu receio.

Viver novos hábitos pode ser algo bem impactante no começo. É muito difícil se inserir em uma cultura que possui costumes totalmente diferentes dos seus, mas o processo pode se tornar pior se você não estiver aberto para entender e vivenciar coisas novas. Se preparar antes para não criar falsas expectativas te ajudará a entender um pouco melhor o cenário cultural do outro país. Alguns elementos da cultura são bem fáceis de perceber como: comida, roupas, músicas, dança, literatura, etc. Já outros componentes são tão importantes quanto mas influenciam diretamente nas relações interpessoais, pois são complexos e exigem maior disposição e sensibilidade para percebê-los e compreendê-los, como: valores, comportamentos, crenças, regras sociais e formas de comunicação – basicamente tudo o que reflete a forma de ser, agir e pensar de um grupo.

A boa notícia é que nós, seres humanos, somos extremamente adaptáveis e em pouco tempo conseguimos compreender a complexidade dos costumes de outros povos. Adaptar-se ao estilo diferente do que se está acostumado requer paciência e observação. Exige ainda construir novas formas de ver o mundo, formas novas estratégias e principalmente ter respeito por aquilo que é diferente.

O que são coiotes digitais?

Coiote é a denominação dada a um “agente” que cobra para atravessar emigrantes. Esse nome ficou popular principalmente na fronteira do México com os Estados Unidos, onde esses contrabandistas auxiliam imigrantes ilegais a adentrar o território norte-americano.

Uma rápida explicação para que não ocorra confusão entre as palavras imigrante e emigrante: embora ambos os termos se referem ao mesmo indivíduo, a perspectiva apresentada é diferente. Usa-se “imigrante” para retratar alguém que está tentando a vida nova em determinado país. Já “emigrante”, faz alusão ao sujeito que está deixando um país para ir ao outro.

O grande problema além do imigrado estar entrando em outro país sem a devida documentação, é que nem sempre é certo que essa pessoa vai conseguir chegar ao seu destino, pois muitas vezes são abusados ou até mesmo mortos pelos próprios coiotes. Além de enfrentar tudo isso, o indivíduo ainda pode morrer no meio do caminho, devido as longas e perigosas travessias e as condições precárias que os imigrantes são forçados a passar.

Em poucas palavras, os coiotes digitais funcionam da mesma forma que os coiotes “normais”, o que difere que é estes utilizam a internet como um intermédio. Eles agem como agências de intercâmbio reais – principalmente – e dizem que vão te ajudar com todo o processo legalmente, envolvendo visto, papelada e tudo mais, mas na verdade o que os coiotes digitais estarão fazendo é dar um jeito de você chegar no destino de forma clandestina. E eles estão sempre interessados nas pessoas que querem morar no exterior ou até mesmo realizar um intercâmbio.

Não existe nenhuma agência no Brasil que consiga burlar as questões burocráticas que envolvem um visto, não existe o famoso “jeitinho brasileiro” no consulado do Estados Unidos, se falarem algo nesse sentido é uma mentira, não caia nesse golpe.

Como escolher as agências de intercâmbio?

As agências de intercâmbio estão mais voltadas para programas de intercâmbio, cursos de verão, etc. Todavia, elas sempre podem te dar uma “mão” se sua intenção for morar no exterior.

Uma viagem internacional, independente de qual for o propósito, pode ser um alto investimento. Por isso seria normal, e até lógico, escolher a agência que oferecer o menor preço. Porém, é importante você ficar atento a isso e também levar em conta outros fatores no momento da decisão.

Pagar menos é ótimo, mas é preciso ter certeza que essa economia não vai te trazer problemas posteriores. Isso porque bons serviços como educação e moradia no exterior não são baratos, o que é uma boa razão para gerar desconfiança em preços muito baixos disponíveis no mercado.

A reputação também é um indicativo primordial. E você pode conferir essa notoriedade facilmente nas redes socias, através das avaliações de antigos clientes, e até mesmo em páginas relacionadas ao governo, como a Receita Federal.

O serviço que você espera contratar é de qualidade, não é mesmo? Então não deixe por menos, é o seu sonho que está em jogo. Uma agência confiável tem profissionais capacitados que vão te atender da melhor maneira e com toda a paciência para tirar suas dúvidas durante cada etapa do processo. Lembre-se de que este é um momento que várias tarefas devem ser cumpridas, você estará sobrecarregado com tanta documentação, e estar bem assessorado é fundamental.

Dê preferência a agências que proponham serviços especializados. Por exemplo, se seu destino é os Estados Unidos, invista em uma agência que tenha foco nesse país. Quanto mais especializado for o serviço, maior é o conhecimento dos funcionários sobre determinado lugar, melhor será o atendimento prestado, igualmente qualificados serão eles e assim por diante.


Vistos

Apesar de toda a burocracia, tirar um visto não é um bicho de sete cabeças que parece ser. Nos últimos anos devido a algumas ocasionalidades tirar o visto dos EUA se tornou uma tarefa mais árdua, mas não impossível. Vistos são essenciais para que você entre de forma legalizada em território norte-americano. Existem diversos tipos de vistos:

Visto F1: Para graduação, pós, doutorado, cursos de inglês e demais cursos que ocupem a carga de mais de 18 horas semanais.

Visto M1: São casos mais isolados, é necessário para programas vocacionais e cursos técnicos, também exige carga horária superior a 18 horas semanais. Um exemplo deste visto são para as pessoas que frequentam a aeronáutica.

Os vistos de estudante F e M estão vinculados a SEVIS e ao I-20:

  •             I-20: É o principal documento para a aquisição do visto de estudante nos Estados Unidos. É um formulário de imigração que contém informações enviadas pela instituição de ensino para auxiliar no processo com a embaixada. São informações sobre o curso, código de registro (nome do estudante, instituição de ensino), nomes dos responsáveis e afins.
  •             SEVIS: Abreviação de Student and Exchange Visitor Information System, se trata do sistema que será utilizado por escolas, embaixada, imigração para monitorar e avaliar o estudante durante o seu período de estadia nos Estados Unidos.

Visto J1: Obrigatório para programas culturais, de pesquisa e treinamento.

Visto B1/B2: Exigido para cursos de idiomas de curta duração, com uma carga horaria inferior a 18 horas semanais, além de turismos e negócios.

Sempre preste atenção, a internet não é o mar de rosas que parece ser, é um lugar de certa forma obscuro e existem pessoas com segundas intenções espalhadas por toda a web. Independentemente de qualquer dúvida que você tenha sobre intercâmbio ou viagens internacionais, sempre conte com o nosso atendimento especializado, será um prazer em ajudá-lo(a) 😀

E-mail: arleth@eagleintercambio.com
Whatsapp: +1 (650) 315-1607

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